Pangastrite enantematosa leve e moderada tem cura


De 19 a 26 de Outubro de 2023

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ATENÇÃO


Se você descobriu que está com Pangastrite, sugiro que clique na imagem abaixo para entender como se livrar dessa doença em pouco tempo e de forma natural.



O que é?


A pangastrite enantematosa leve, que também é denominada por alguns médicos endoscopistas como pangastrite endoscópica enantematosa leve, ocorre por consequência da existência de uma ou diversas lesões nas paredes do estômago, ocasionando dores intensas e outros sintomas gástricos extremamente desagradáveis..


Quando essa doença progride para um grau mais avançado ela é classificada como pangastrite enantematosa moderada. A mucosa gástrica afetada apresenta um inchaço característico que é consequência direta do desgaste causado pelo excesso de ácido produzido pelo estômago.


Essa inflamação gástrica pode ser desencadeada por uma combinação de diversos fatores, entre eles a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas, presença de alguns tipos de bactérias nocivas e o uso descontrolado de alguns tipos de medicamentos.


Causas


Uma pessoa pode desenvolver pangastrite por diversos motivos, inclusive por meio de algumas bactérias específicas. A Helicobacter pylori é uma bactéria que pode causar a doença, pois ela reside no aparelho digestivo causando lesões na mucosa gástrica. Essa bactéria é transmitida principalmente através de alimentos e água contaminados.


Apesar dessa bactéria estar presente no estômago da maioria da população, algumas pessoas acabam desenvolvendo um ambiente favorável para proliferação da bactéria H. pylori. Isso acontece por questões hereditárias, dieta pobre e higiene inadequada.


Alguns remédios específicos também podem causar ou agravar o problema. Um deles é a aspirina, pois possui substâncias em sua fórmula que agridem a mucosa gástrica, podendo desencadear quadros agudos ou até mais graves como a úlcera. 


Usar esse tipo de remédio de forma recorrente pode acabar desgastando o revestimento protetor natural que todos nós temos no estômago. Por isso, se você tem pangastrite, a recomendação é evitar ao máximo o uso de remédios analgésicos.



Assim como os analgésicos, a bebida alcoólica também agride a camada natural protetora do estômago, deixando a mucosa gástrica exposta ao ácido clorídrico.


Além das causas já citadas, outras condições isoladas podem colaborar para o surgimento da doença como traumas resultantes de uma cirurgia complicada ou até mesmo a presença de algumas cepas de parasitas.


Sintomas


A intensidade dos sintomas podem variar de uma pessoa para outra. No entanto, os mais relatados são:


Dor na região do abdômen

Náusea constantes

Eventuais vômitos

Dificuldade para digerir os alimentos

Barriga inchada

Ausência de apetite

Fezes pretas e fétidas

Emagrecimento


Muitos relatam uma azia severa seguida de uma espécie de "queimação" estomacal, especialmente após ingerir alimentos no período noturno. A pangastrite é capaz de causar inapetência e dor em algumas pessoas.


Pode acontecer sangramento no estômago em algumas pessoas, mas isso ocorre somente nos casos mais graves da doença. Quando chega nesse estágio as fezes da pessoa costumam ser muito escuras e com presença de sangue. 


É possível que algumas pessoas não apresentem sintomas típicos no início como dores e azia. Geralmente essas pessoas só começam a sentir dores quando a doença já está em um estágio mais avançado. Isso acontece com mais frequência em pacientes acima dos cinquenta anos.


Diagnóstico


Para um diagnóstico preciso o médico geralmente recomenda um exame chamado endoscopia digestiva alta. Trata-se de um procedimento relativamente invasivo, pois um endoscópio é introduzido na boca do paciente até chegar ao estômago. 


Através desse exame é possível observar qualquer tipo de alteração, lesão ou infecção na mucosa estomacal. Caso haja qualquer suspeita de infecção, o médico pode realizar uma biópsia removendo uma pequena parte do tecido inflamado para que um patologista analise se existe a presença da bactéria Helicobacter Pylori.


Caso o médico precise de um diagnóstico ainda mais detalhado, é possível que ele determine a realização de exames de fezes e sangue para confirmar a presença de certas bactérias. Também é importante saber se o paciente tem anemia, visto que em alguns casos o sangramento no estômago pode provocar quadros leves de anemia.


O tratamento


É essencial entender como a pessoa desenvolve essa condição, pois somente compreendendo o que causou essa situação é que podemos dar início ao tratamento correto e efetivo. 


Nos casos em que a pangastrite foi desencadeada pelo abuso de certos medicamentos ou pelo excesso de álcool, suspender o uso dessas substâncias pode ajudar a atenuar os sintomas.


Nas situações em que a pangastrite foi provocada pela presença da bactéria H. pylori, a erradicação desta bactéria através do uso de uma combinação de antibióticos pode resolver parte do problema. Geralmente os antibióticos são ingeridos em conjunto com inibidores da bomba de prótons para diminuir sintomas desagradáveis como azia e dores.


O excesso de ácido clorídrico produzido pelo estômago é diretamente responsável pelos sintomas como dores e azia persistente. Por isso, em muitos casos os médicos recomendam o uso de antiácidos para amenizar esses sintomas. No entanto, os antiácidos não resolvem o problema, apenas amenizam os sintomas.


O paciente deve administrar os remédios exatamente como foi recomendado na receita médica. Alguns antiácidos clássicos como o famoso omeprazol ajudam a diminuir o excesso de ácido no estômago, atenuando as dores. Mas vale lembrar que os remédios antiácidos como omeprazol não resolvem o problema, apenas diminuem os sintomas.


Uma forma bastante eficaz para diminuir o excesso de ácido clorídrico do estômago é a adoção de uma dieta restritiva e específica para quem sofre com pangastrite. Algumas refeições estratégicas ajudam a conter a acidez estomacal. Uma dica simples é manter distância de alimentos irritantes como pimenta, café e qualquer tipo de bebida alcoólica.


É muito importante ressaltar que a pangastrite pode virar câncer se não for devidamente tratada há tempo. Além disso, a falta de tratamento também pode trazer outras complicações como úlcera e lesões na garganta e no esôfago.


Inscrições


Marcos Cavalcante Mendes


Marcos Cavalcante Mendes