Sobre

Não Negocie Sua Família.

A família é a mais importante das criações de Deus. Foi o ponto alto de toda a criação. Em tudo que Deus criou, desde a luz, que foi a primeira a ser criada, até os animais, Deus criou através da palavra, ou seja, Deus disse haja isso e pronto aquilo surgia. Mas quando chegou a vez do homem, Deus agiu diferente. A Bíblia diz em Gênesis 1.26-28 que Deus disse: “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança. E criou Deus o homem a sua imagem e semelhança. E Deus os abençoou”. Note bem a importância que Deus deu para a família, pois Deus os abençoou.

A família, portanto, foi criada por Deus para trazer felicidade a seus componentes. No entanto, o pecado destruiu parcialmente esse plano, trazendo consequências terríveis à família. E hoje presenciamos um mundo em crise porque a família está em crise. Crise no amor, crise na união, crise na compreensão, na integridade, na felicidade. E essas crises têm gerado separações, brigas, desentendimentos, filhos sem pais, maridos sem esposas, esposas sem maridos.

No entanto, a crise não pode colocar um ponto final à família. Precisamos encarar as crises como os chineses definem essa palavra, pois a língua chinesa não usa letras, mas caracteres, e para a palavra crise, os chineses utilizam dois caracteres, onde o significado do primeiro é tempo de perigo, e do segundo é tempo de oportunidade. Nessa cultura, crise não aponta para a tragédia, mas é uma porta que se abre para novos caminhos e situações diferentes. Já em nossa língua, inclusive o nosso dicionário traz essa conotação, crise é uma manifestação súbita de acidente, é uma fase difícil.

Na visão bíblica, crise não aponta para o fim, mas para a possibilidade de novos rumos, de outras oportunidades. O Apóstolo Paulo escreve em 2 Coríntios 4.17 sobre esse assunto, e ele diz: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”.

Isso significa que a tribulação é natural, mas não essencial. Podemos passar por dificuldades, mas não devemos permanecer nelas. O importante é que ela produza um crescimento em nós. Mas o que tem ocorrido é muitas vezes o contrário. A tendência de muitas pessoas é aceitar pacificamente, sem esboçar nenhuma reação às crises. Viver as crises aceitando-as como algo apenas destruidor é maléfico às famílias, mas quando se encara as crises como oportunidade de crescimento, pode-se constatar as bênçãos que vem de Deus e sair vitoriosos.

Esse é o nosso objetivo com esse congresso. Que cada casal e família tenha condições de superar as crises que surgirem e entenda que a crise familiar não é um fim em si mesma, mas uma oportunidade de crescimento.

A Deus toda honra e glória!

Zildo Nascimento

Pastor